Conversas

“As redes sociais tornam-nos inseguros e dependentes”

Os Idles vieram a Lisboa apresentar os dois álbuns editados durante o confinamento e aproveitámos para colocar a conversa em dia com uma das mais icónicas e talentosas bandas da atualidade.

Foto: Getty Images
14 de março de 2022 | Miguel Judas

Num mundo cada vez mais polarizado, será mesmo a alegria, afinal, o derradeiro ato de resistência? O trocadilho é fácil, não só por recuperar o título do segundo álbum dos Idles, o aclamado Joy as an Act of Resistance, de 2018, que os catapultou para a primeira divisão da música popular e com o qual ressuscitaram uma militância há muito perdida no rock, mas também porque para uma banda assumidamente "política, mas não partidária", a música tem de ser uma "janela para realidade, através da empatia e da compaixão" e nunca "uma mera forma de escapismo". Por tudo isto, catalogar apenas de rock (ou punk) as canções deste quinteto de Bristol é, no mínimo, redutor, como mais uma vez se comprova ao ouvir o último trabalho Crawler, editado no final do ano passado e que marca o início de uma nova etapa na carreira da banda, mais "introspetiva e madura", como afirmaram à Must o vocalista Joe Talbot e o guitarrista Mark Bowan, numa conversa sobre música e muito mais.

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