Turistas desesperados para ir à Europa fazem reservas no escuro
Por um breve período em janeiro, quando a vacinação contra a Covid-19 começou a sério nos Estados Unidos, os telefones das agências de viagens não paravam de tocar com clientes a pedir preços. A maioria apontava para a mesma direção: Europa e, especificamente, para o Mediterrâneo. Contudo, no final do mês, a janela fechou.

O aumento de casos de Covid-19 e o medo de novas variantes levaram a França a fechar as fronteiras a 29 de janeiro; a Alemanha seguiu o exemplo ao prolongar o confinamento. Aumentando as esperanças, o Reino Unido anunciou um roteiro para o desconfinamento em meados de fevereiro. Mas na mesma semana, a Itália pediu restrições mais rigorosas.

Garantir as viagens de verão com passaportes de vacinação foi uma ideia considerada pela União Europeia, depois criticada, e agora novamente analisada. E, embora o governo Biden tenha anunciado que os EUA terão oferta suficiente para vacinar todos os adultos até maio, a campanha de vacinação muito mais lenta da UE prevê 70% dos adultos inoculados apenas no final do verão.
Apesar das notícias negativas, muitos viajantes estão otimistas e apostam em passar o verão do hemisfério norte na Europa. Na pior das hipóteses, vão adiar os planos. Na melhor, serão os primeiros a chegar quando as fronteiras finalmente forem reabertas.

"As pessoas estão apenas a atirar dardos", diz Paul Tumpowsky, fundador e diretor da agência de viagens de luxo online Skylark.
Destinos favoritos tradicionais como Positano, Saint-Tropez e até Maiorca podem estar fora do alcance para o verão europeu, já que Itália, França e Espanha parecem adotar uma abordagem mais conservadora para reabrir as fronteiras.

A Espanha mostra o maior otimismo: o primeiro-ministro Pedro Sánchez espera permitir viajantes da UE a partir de 21 de junho e abrir o acesso em julho para outros países, reciprocamente.
"Amamos a Itália - é nosso lugar favorito no mundo", diz Jack Ezon, cuja consultoria de viagens com sede nos EUA, a Embark Beyond, tem como alvo indivíduos de rendimentos elevados. "Mas, com base no que estamos a ouvir dos residentes, não tenho certeza se estarão abertos aos americanos neste verão."

"Também não parece bom para a França ou Espanha", acrescenta Ezon. Por isso, está a incentivar os clientes a reservarem estadias reembolsáveis em vilas e resorts na Grécia e em Bodrum, na Turquia. A Grécia já anunciou planos para permitir todos os viajantes vacinados a partir de maio; na Turquia, as fronteiras estão abertas desde meados de 2020.
Outro destino promissor é o Chipre, que anunciou uma política que permite a entrada de britânicos vacinados neste verão, além de Portugal, que pode em breve fazer o mesmo.
Para lidar com a incerteza, Ezon sugere "duplicar o prazer" e reservar um destino seguro nos EUA, Grécia ou Turquia e depois outro destino, como Itália ou França, que seja reembolsável.

Independentemente do destino que pretenda, agora é a melhor altura para fazer a reserva. "Os clientes das agências têm o dinheiro ligado a uma série de destinos", diz Tumpowsky, referindo-se aos créditos e vouchers foram oferecidos aos turistas devido aos cancelamentos das viagens de 2020. Sobretudo se esses créditos estiverem em risco de expirar, faz sentido fazer agora a reserva e ter fé que dê certo.

Para muitos norte-americanos, a maneira mais segura de ter este ano umas férias na Europa passa por fazer a reserva para o outono. "Itália em setembro? É espetacular", argumenta Tumpowsky. "A água está fantástica, ainda há calor ... a única razão pela qual nos focamos no verão é porque, tradicionalmente, queremos regressar ao escritório antes do Labor Day".
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