O regresso da De Tomaso
O novo P72 foi a estrela que mais brilhou em Goodwood, o Festival de Velocidade do Reino Unido que marcou o regresso oficial da De Tomaso.

O Festival de Velocidade de Goodwood reúne todos os anos em Sussex, no Reino Unido, alguns dos automóveis mais especiais do mundo, sejam clássicos milionários com várias décadas de história ou modelos acabados de apresentar.
Escusado será dizer que nenhuma marca gosta de passar despercebida, mas este ano, houve um modelo que brilhou mais do que todos os outros. Falamos do P72, o automóvel que assinala o regresso oficial da De Tomaso, marca italiana que viu os seus direitos comprados em 2014 pela Ideal Team Ventures (ITV).
Não há outra forma de o dizer: o P72 é fantástico. Quando foi apresentado, deixou toda a gente rendida, e até há quem diga que é um dos automóveis mais bonitos dos últimos anos. Os critérios de beleza variam de pessoa para pessoa e isso faz com que seja sempre difícil assumir estas posições. Mas se nos pedissem para votar, estaria certamente no ‘Top 3’ dos modelos mais elegantes que foram apresentados na última década.

O fascínio por este modelo deve-se, em grande parte, ao facto de ser um hiperdesportivo moderno com linhas clássicas. Foi inspirado nos carros de competição dos anos 60 e isso fica evidente em todos os painéis da carroçaria.
O ponto de partida para este projecto foi o De Tomaso P70, um protótipo de competição de 1964 que foi projectado em conjunto por Alejandro de Tomaso e Carroll Shelby, ainda que nunca tenha sido construído. Agora, muitos anos depois, a ITV recuperou a ideia e adaptou-a aos tempos modernos. E o resultado não podia ser melhor.
Mas se as linhas exteriores impressionam, o que dizer do habitáculo? Aqui, a inspiração partiu do mundo da alta relojoaria e isso resultou em mostradores analógicos revestidos em cobre e com o fundo iluminado, e numa transmissão manual com todos os mecanismos à mostra.

Quanto ao motor que vai equipar este modelo, a De Tomaso continua a manter as especificações nos ‘segredos dos deuses’. Ainda assim, e a avaliar pela imagem exterior, é fácil imaginar um ‘casamento’ perfeito entre esta carroçaria e um motor V12 naturalmente aspirado.
Ainda não há data oficial para a chegada às estradas, mas sabe-se que o De Tomaso P72 terá uma produção limitada a apenas 72 exemplares, cada um com um preço base de 750 mil euros.
Aston Martin ao serviço de Sua Majestade
Inspirado no emblemático agente secreto, o novo automóvel é uma edição limitada a 50 unidades.
É de novo aquela altura do ano: às 15 horas de sábado, 62 carros, tripulados por 186 pilotos, vão lançar-se para 24 horas de corrida à volta de um circuito, parte permanente, a maioria em estrada nacional, com 13.628 metros de perímetro. É a maior prova de resistência do Desporto Automóvel.
Atribuíram-lhe o nome de Ferrari Roma e é o automóvel perfeito para quem gosta de obras-primas. O novo modelo alia os traços clássicos icónicos com os do exclusivo 250 GTO e a modernidade e a potência dos desportivos da atualidade. Uma delícia de arte e engenho italiano.
Não há outro Ferrari como o 166 Spyder Corsa de 1948. É o mais antigo na sua condição original e prepara-se para ir a leilão pela primeira vez em maio, em Villa d’Este, nas margens do Lago Como. Antes ainda, já no dia 8 de março, em Amelia Island, há um 250 GT California Spider, de 1959, que está a deixar os entusiastas loucos.
É no reino dos superdesportivos que surgem cada vez mais propostas movidas a eletricidade. A categoria está ao rubro, mais até do que nos irmãos a combustão, afinal, não é por acaso que velocidade rima com eletricidade.