Eis a melhor fotografia de vida selvagem do ano (e a sua história)
O prémio de melhor Fotógrafo de Vida Selvagem do ano, premiado pelo Museu de História Natural de Londres, já tem vencedores para 2021.

"A imagem funciona a muitos níveis. É impressionante, enérgica e intrigante, e tem uma beleza extraterrestre. Também capta um momento mágico, uma criação verdadeiramente explosiva de vida", afirmou Rosamund Kidman Cox, presidente do júri do concurso e editora da Wildlife Magazine. "No que poderia ser um ano crucial para o planeta, com discussões vitais na COP15 e COP26, a criação de Laurent Ballesta é um lembrete do que podemos perder se não abordarmos o impacto da humanidade no nosso planeta".
"É uma forma muito imaginativa de fotografar uma aranha. Está perfeitamente enquadrada, o foco é perfeito. Pode-se ver as presas da aranha e a teia da sua armadilha. Mas o que é realmente inteligente é a adição de um cenário criativo: as cores brilhantes [da fotografia]", observou Rosamund Kidman Cox.
Foram submetidas 50.000 fotografias de 95 países. As 100 imagens seleccionadas estarão em exposição no Museu de História Natural em Londres a partir deste mês.
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A obra recentemente descoberta é a primeira depois de um interregno de mais de cinco meses. Num artigo para a BBC, Kelly Grovier, especialista no trabalho do famoso grafitter, tenta explicar o significado deste farol.
Quando os protestos da extrema-direita se alastraram por todo o Reino Unido, o mais famoso graffiter do mundo decidiu também reaparecer e espalhar animais pelas paredes da capital. E os britânicos ficaram a coçar a cabeça, tentando perceber o significado da mensagem.
Com uma seleção de mais de 200 obras de arte censuradas, proibidas ou denunciadas em algum momento, o novo espaço, em Barcelona, promete pôr os visitantes a pensar sobre os motivos e as consequências da censura, com obras que vão de Goya a Banksy.
Talvez. Certo é que numa entrevista com 20 anos, cuja gravação foi reencontrada agora, Banksy confirma que o seu nome é Robert Banks, corrigindo, aliás, para o diminutivo Robbie. Mas são tantas as cortinas de fumo em torno deste famoso graffiter que é difícil dizer se será mesmo verdade.