Arquiteto português é finalista no "Building of the Year 2025"
Gonçalo Pires Marques imaginou a Casa Donavan, na Comporta, e com ela pode vir a ganhar um dos mais importantes prémios internacionais da área da arquitetura, um prémio ArchDaily.

A Casa Donavan, na Comporta, destaca-se pelo uso inovador da madeira e pelo compromisso com a sustentabilidade, e enquadra-se na arquitetura contemporânea que temos visto ser construída nesta região do País. Com primazia da construção em madeira, um processo que o próprio arquiteto descreve como "quase artesanal", esta casa foi elaborada num trabalho próximo com o mestre carpinteiro, no qual a escolha da madeira termotratada, sem utilização de químicos, reforça o compromisso com a sustentabilidade.

"Além dos materiais escolhidos, o desenho da casa foi pensado para reduzir a necessidade de sistemas de climatização. O aproveitamento inteligente da exposição solar e a ventilação natural transversal contribuem para um menor impacto ambiental. Houve também um esforço consciente na seleção de fornecedores locais, minimizando deslocações e importações para reduzir a pegada ecológica", informa a agência que a divulga agora. Com ela, Gonçalo Pires Marques pode vir a ganhar o requisitado Prémio "Building of the Year 2025", da ArchDaily.

Para o arquiteto, este reconhecimento reforça a posição da arquitetura portuguesa no panorama internacional: "A arquitetura portuguesa é uma área reconhecida entre pares a nível mundial como poucas áreas. Como no cinema português, é regularmente mencionada e até premiada. Aliás, Portugal é o único país do mundo com dois vencedores do Prémio Pritzker ainda vivos, o que reflete a qualidade e a influência do nosso trabalho." A Casa Donavan está agora na fase final da votação para o prémio "Building of the Year 2025".

Espólio documental de Salette Tavares doado à Biblioteca de Arte Gulbenkian
O espólio documental da poeta, crítica de arte, performer e professora será agora objeto de tratamento e de conservação pela equipa da Biblioteca de Arte Gulbenkian, da Fundação Calouste Gulbenkian, estando em breve disponível para consulta pública.
A obra recentemente descoberta é a primeira depois de um interregno de mais de cinco meses. Num artigo para a BBC, Kelly Grovier, especialista no trabalho do famoso grafitter, tenta explicar o significado deste farol.
Quando os protestos da extrema-direita se alastraram por todo o Reino Unido, o mais famoso graffiter do mundo decidiu também reaparecer e espalhar animais pelas paredes da capital. E os britânicos ficaram a coçar a cabeça, tentando perceber o significado da mensagem.
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Com 87 anos, o famoso artista plástico britânico esteve pessoalmente envolvido na escolha das cerca de 400 obras e na forma como foram dispostas. Uma mostra histórica para ver na Fundação Louis Vuitton, em Paris, até 31 de agosto.