Há colaborações que nascem para marcar um momento no tempo — não porque seguem tendências, mas porque as desafiam. É o caso da aliança entre a Levi’s® e a Barbour, duas casas que partilham um princípio comum: fazer roupa que perdura. Não apenas pela robustez dos materiais, mas pela construção de identidades que se tornam quase tão intemporais quanto o próprio tecido.
Nesta coleção exclusiva encontramos um diálogo fluido entre o denim americano e o algodão encerado britânico. É como se o espírito do Oeste se encontrasse com a tradição campestre das Terras Altas. O resultado é uma celebração discreta, mas poderosa, do workwear – esse vestuário que nasceu para trabalhar, e que hoje, recontextualizado, se transforma em estilo com propósito.
A Barbour, fundada em 1894, desenvolveu um olhar atento sobre a relação entre o homem e o exterior. Os seus casacos encerram histórias de pescadores, caçadores, agricultores — peças desenhadas para resistir ao vento, à lama, ao tempo. Já a Levi’s®, desde o século XIX, deu forma ao denim que vestiu mineiros, cowboys, artistas, rebeldes e, por fim, o mundo inteiro. Quando estas duas linguagens se cruzam, não nasce apenas uma coleção: nasce uma cartografia emocional do vestir. Cada costura traz memórias de um passado de trabalho árduo, como também a promessa de novas aventuras.
Para mulher, o destaque vai para o Levi’s® x Barbour Spey Wax Jacket, uma reinterpretação de um clássico Barbour, na qual a silhueta é suavizada e os detalhes se tornam protagonistas: a gola em bombazine castanha, o acabamento encerado em tons de tabaco e os bolsos inspirados no corte dos jeans Levi’s®. Aqui, o funcional encontra o quotidiano, sem perder o carácter outdoor.
Para homem, a coleção revela diferentes leituras da herança. O casaco Bedale, símbolo absoluto da Barbour, surge tanto em versão encerada como em denim — um híbrido raro, onde a costura tripla, os rebites e o toque de latão envelhecido lembram o universo da marca norte-americana, enquanto o corte mantém a dignidade britânica.
As calças seguem esta mesma lógica de encontro entre mundos: as 578 Pleated Corduroys trazem a bombazine clássica com detalhes de tartan e bordados que evocam arquivos partilhados. Já as 568 Loose em denim escuro exibem um desgaste estudado, quase como se já tivessem vivido histórias antes de chegar às mãos de quem as veste. Até as peças mais simples — hoodies, t-shirts ou bonés — carregam o mesmo cuidado na narrativa visual.
A campanha que acompanha o lançamento afasta-se dos modelos e celebra quem cria com as mãos. Artesãos, ceramistas, fabricantes de móveis, joalheiros — pessoas que entendem que a mestria se constrói na repetição, na persistência, no detalhe quase invisível. É um tributo à ideia de que a roupa que vestimos pode refletir muito mais do que estilo; um modo de estar no mundo. Um modo onde o “feito para durar” tem mais valor que o “feito para mostrar”.