A ilha de onde vem o melhor sal do mundo
Læsø, na Dinamarca, abriga uma indústria inteira em torno do sal e é possível fazer turismo em torno do ingrediente.

O aclamado Noma, quatro vezes eleito o melhor restaurante do mundo – e atual número dois – transformou Copenhaga numa cidade gourmet. Mas a 40 minutos de voo da capital, a ilha de Læsø tem chamado a atenção. Se já comeu em qualquer restaurante de fine dining na Dinamarca, é provável que o sal sobre a mesa tenha vindo desta ilha de 74 quilómetros quadrados.
Como poucos lugares que por lá colhem sal, a substância mineral tornou-se parte da identidade da ilha e tem vindo a atrair 150 mil turistas por ano. Ideal para uma escapadela de fim de semana ou para uma viagem rápida, Læsø, também tem boa comida, o que não é de surpreender. Destacam-se os lagostins frescos (Læsø Fiskeindustri é o maior exportador de lagostins da Europa), a charcutaria caseira e o centeio.

Uma viagem em torno do sal
Para começar, visite as salinas de Læsø Saltsyderi, com uma produção única que ferve o sal até que este cristalize. Os ilhéus produzem desta maneira desde a Idade Média e os visitantes podem ver o antigo processo em ação. Outro passeio curioso é o que permite ver uma das 32 casas históricas em Læsø com telhados feitos a partir de algas tecidas. A técnica foi desenvolvida por mulheres nos anos 1600, a imitar o tricô, que o fizeram pela primeira vez por ser baratos e à prova de fogo (atualmente acrescenta-se o fator sustentabilidade). Uma delas, a Hedvigs House, é fácil de visitar, já que pertence ao museu local. No que toca à gastronomia, vale a pena passar na Læsø Tang, onde há produção de pães, bolachas, conservas e condimentos a partir das algas. Para descansar ao fim do dia, siga para o Læsø Kur, um spa com variadas piscinas, cada uma com quantidades diferentes de sal – uma delas com densidade semelhante ao do Mar Morto, no Médio Oriente – e até um jacuzzi ao ar livre. O spa é muito procurado por pessoas que sofrem de psoríase, mas qualquer um pode beneficiar das piscinas salgadas de cura, dos esfoliantes de sal, das bandagens de algas e das massagens.Ilha norueguesa quer banir o tempo
Sommarøy é uma ilha onde o sol não se põe durante 69 dias no verão. Os residentes defendem que não se deveriam usar os horários convencionais dado que não contam as horas como o resto do mundo.
A cerca de uma hora de Lisboa, o Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros ainda é um território desconhecido para muitos, com inúmeros tesouros naturais, geológicos e paisagísticos à espera de serem descobertos em família.
O investimento de cerca de 50 milhões de euros, feito pela Sogevinus, está na origem deste pequeno bairro gastronómico, vínico e de bem-estar que floresce debruçado na encosta de Vila Nova de Gaia. Nacho Manzano, chef espanhol com três estrelas Michelin, assina as cartas dos dois restaurantes da propriedade.
Este edifício histórico do século XVIII, agora gerido pelo Penha Longa Catering, conjuga a riqueza da sua herança com um ambiente natural, tornando-se um espaço versátil e elegante para celebrações exclusivas.
Em Seixas, Caminha, há um hotel-museu à espera de ser vivido – e não apenas visto. Esta majestosa mansão em estilo arte nova, um dos mais magníficos exemplares dos “Palacetes Brasileiros” construídos em Portugal no princípio do século XX, é hoje muito mais que mero símbolo de um glorioso passado.