O atelier português que assina projetos de luxo, da Argélia aos Emirados Árabes Unidos
A Gavinho Architecture & Interiors já vai na sua segunda geração, mas o rigor na escolha dos materiais, na idealização dos projetos e na conceção dos espaços continua o mesmo - e com um olhar cada vez mais internacional.
Arquitetura, paisagismo, design de interiores, design de produto e consultoria de arte: são estes os eixos que orientam um dos ateliers de arquitetura portugueses mais conceituados, fundado em 1990 por Maria Gavinho, em Aveiro, e que está agora nas mãos da sua filha, Inês Gavinho. Além de frescura, Inês trouxe um olhar disruptivo e contemporâneo ao trabalho que desenvolvem.
Especializada no segmento de luxo para residências privadas, empreendimentos e ambientes empresariais, a Gavinho Architecture & Interiors cria e reformula espaços que brilham graças à delicadeza dos materiais e da escolha de um estilo atual, sempre com um toque elegante seja em Portugal, França, Emirados Árabes Unidos, Angola ou Argélia - para nomear alguns dos países onde o atelier já chegou.
"Sou a segunda geração do grupo Gavinho e assumo atualmente a direção criativa da Gavinho Architecture & Interiors. Os meus dias são bastantes diversificados devido à multidisciplinaridade das nossas empresas, desde começar o dia numa obra coberta de pó ou no nosso showroom na Avenida da Liberdade a reunir com um cliente", conta à MUST Inês Gavinho. "No entanto, o meu principal foco é desenvolver os projetos e apoiar a minha equipa no processo criativo. Tenho uma equipa composta por oito elementos com a qual colaboro de perto em todos os processos, desde o conceito inicial até à entrega da obra ao cliente", afirma, já que acompanha cada projeto do início ao fim, da escolha dos materiais ao trabalho com artesãos para acompanhar peças de mobiliário feitas por medida.
Desde os sete anos que Inês vive a realidade do atelier. "Fui exposta desde cedo aos interiores e à enorme sensibilidade da minha mãe para os detalhes. Associado a isso, fui sempre incentivada a procurar beleza em tudo o que me rodeia, o que acabou por influenciar o meu percurso pessoal e profissional", conta. Formou-se em artes plásticas na ESAP e em arquitetura na Universidade Lusófona, "encapsulando as minhas paixões pela arte, cultura, design e história. No fundo, gosto de conjugar o rigor e precisão da arquitetura com a liberdade e imprevisibilidade da expressão artística."
Neste momento, o atelier tem mais de 20 trabalhos em desenvolvimento, entre residências privadas e empreendimentos imobiliários. "Estamos a desenvolver vários projetos bastante aliciantes como a construção de raiz de uma moradia na Herdade da Aroeira e de uma villa na Argélia ou a reabilitação de uma penthouse na Avenida da Liberdade, de uma moradia na Quinta Patino, e mais recentemente de uma moradia na Avenida da Boavista,no Porto, ou uma mansão no Dubai, entre muitos outros. Para além disso, também estamos a acompanhar a materialização do condomínio Legacy em Cascais, para o qual desenvolvemos toda a arquitetura de interiores."
O atelier terminou recentemente a reabilitação integral de um duplex na Graça e de um outro apartamento nos Prazeres, em Lisboa, ao mesmo tempo que acompanha as obras " de vários outros projetos de reabilitação ou construção de moradias e apartamentos em Lisboa, Cascais, Aveiro e no mercado internacional." Em breve, o gabinete assinará ainda um conjunto de moradias no coração do Estoril.
Inaugurado em 2022 sob o comando do chef Octávio Freitas, o restaurante que ocupa o último piso do The Views Baía, no Funchal, conquistou uma estrela Michelin em menos de um ano. Mas o tempo é relativo e esta é uma estrela que não caiu do céu: nasceu da terra e do mar da ilha.
“Fresh As It Gets by Udi Barkan” é a nova residência mensal no restaurante Bristô do chef Ljubomir Stanisic, com estreia marcada dia 9 de outubro, celebrando os 14 anos do restaurante.
Vindimas concluídas em outubro já com os cestos lavados. Há quem aproveite para descansar um pouco depois de um mês de agitação nas vinhas e adegas, mas a natureza não permite grandes folgas. É preciso preparar o terreno para as chuvas e atender a outras culturas.
À partida, o interior deste restaurante não convida ao consumo dessa iguaria pasteleira que tem a praia como habitat natural. Mas as aparências iludem. Além disso, esta não é uma bola de Berlim qualquer. Não tem açúcar, nem creme pasteleiro, e o seu recheio é um inesperado camarão.