Quando Pedro Pena Bastos saiu do Cura, não faltou quem vaticinasse a morte da estrela Michelin do Ritz. Meio ano depois, a aposta na tranquilidade − foi o subchefe quem assumiu as rédeas − revelou-se a mais acertada.
Quando Pedro Pena Bastos saiu do Cura, não faltou quem vaticinasse a morte da estrela Michelin do Ritz. Meio ano depois, a aposta na tranquilidade − foi o subchefe quem assumiu as rédeas − revelou-se a mais acertada.
São poucos, muito poucos, os produtores em Portugal capazes de lançar, ao mesmo tempo, seis ou sete vinhos tão marcantes. Três deles, em particular, cheios de personalidade.
Era quase inevitável que Filipe Caldas Vasconcelos dedicasse tempo da sua vida ao Morgado do Quintão no Algarve. A propriedade manteve a história agrícola e cultural e uma ascendência familiar que vai até ao primeiro dono, o 1.º conde de Silves no século XIX. A inevitabilidade tem a ver com o produtor que se tornou o guardião de um património que hoje cruza vinho, arte e enoturismo.