Turistas fazem reservas com antecedência, mas para onde?
No início da pandemia, especialistas em viagens apressaram-se em determinar a forma da recuperação. Seria em forma de L? Ou mais como um W? Um ano depois, apesar de breves períodos de recuperação e muita procura reprimida, a retoma das viagens ainda está para chegar.
Existem muitas dificuldades, mas há sinais de otimismo, tanto para a indústria quanto para as pessoas ansiosas para tirar o pó das malas. Consumidores começam a fazer reservas agora para viagens que esperam realizar daqui a meses ou mais no longo prazo. Alguns mercados, incluindo a África e a Antártida, estão bem, os seus stocks mais caros já se esgotaram para a época alta (inverno e verão austral, respectivamente).
É o caso de Miami. Dos cerca de 15 hotéis cinco estrelas que podem ser reservados no Expedia para a semana do Dia do Presidente nos EUA, todos, exceto quatro, estavam lotados. Aqueles com disponibilidade tinham apenas os quartos mais caros. No St. Regis Bal Harbour, apenas algumas suítes de 3.500 dólares por noite não tinham sido reservadas; as vagas no 1 Hotel South Beach era restrito principalmente à suíte presidencial, que, por 50.617 dólares por noite, custaria quase meio milhão de dólares para reservar para todo o feriado de fevereiro.
A chamada Magic City é procurada por vários motivos. O fecho de fronteiras internacionais deixou turistas à procura de alternativas domésticas para as fugas remotas, e o clima da Flórida é imbatível. O autarca Francis Suárez tem atraído executivos de tecnologia para transferir as suas operações já virtuais para o estado, visto com impostos mais favoráveis. E as regras contra a Covid-19 da Flórida são mais flexíveis, permitindo que os visitantes comam e festejem em quase qualquer lugar.
As companhias aéreas, por sua vez, responderam a essa procura aumentando os voos. Mesmo no auge da segunda onda de infecções, Miami recebia até 90.000 visitantes através do seu aeroporto internacional em qualquer dia, em comparação com a média de 105.000 a 115.000 em tempos normais.
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A Walt Disney está habituada a lidar com grandes multidões em lugares apertados. Na Flórida, a gigante de parques temáticos também descobriu como lidar com turistas que dão positivo em testes de covid-19: colocando alguns em quarentena no Fort Wilderness Resort da empresa.
Companhias aéreas trocam rotas de negócios por destinos de sol nos EUA
Houve 13.600 voos de passageiros em todo o mundo a 25 de abril de 2020, o número mais baixo registado durante a pandemia. Foi uma queda de 86% no tráfego em comparação com alguns meses antes, de acordo com a empresa de análise de viagens Cirium. Não havia para onde ir.
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