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5 filmes para ver agora (se já esgotou todas as opções em streaming)

As plataformas de streaming continuam a ter novidades de dia para dia. Eis os cinco filmes recomendados pelo jornal americano The New York Times para ver neste momento.

Foto: IMDB
22 de maio de 2020 | Rita Silva Avelar

Se esteve em isolamento voluntário ou a cumprir a quarentena, é muito provável que já tenha esgotado os filmes e séries que tinha na watch-list, ao longo dos últimos meses. Mas se existe algo difícil de acompanhar é o ritmo veloz com que as plataformas de streaming lançam novas propostas cinematográficas ou televisivas de semana para semana e até de dia para dia. E muitos deles passam despercebidos, quando todas as atenções se viram, por exemplo, para o documentário sobre o qual "todos" estão a falar. Eis cinco dos nove filmes e documentários eleitos pelo The New York Times para ver agora.

Sweetheart, 2019

Uma mulher torna-se na única sobrevivente de um acidente de barco, e vê-se sozinha numa ilha tropical onde tenta sobreviver a todo o custo. Até que percebe que não está sozinha e corre perigos maiores. O argumento não é novo, mas quem não adora uma boa história de sobrevivência humana com um toque de thriller? A protagonista é Kiersey Clemons (atriz de Dope, 2015) no papel de Jenn. Sweetheart é escrito e realizado por J. D. Dillard e está disponível na Amazon Prime Video e na Netflix.

A protagonista de Sweetheart é Kiersey Clemons, no papel de Jenn.
A protagonista de Sweetheart é Kiersey Clemons, no papel de Jenn.

Blame, 2017

Com apenas 20 anos, Quinn Shephard escreveu, realizou e protagonizou o filme Blame, criando um enredo complexo e enigmático, com uma perspetiva audaz e inteligente. Shephard criou uma história que coloca duas adolescentes a rivalizar pela atenção de um professor à medida que o mistério sobre a protagonista, Abigail, uma jovem bizarra e silenciosa, se adensa. Ambas desejam um papel numa peça de teatro que só uma pode arrebatar. O filme dividiu a crítica mas ganhou dois prémios – no Sidewalk Film Festival e no Festival de Cinema de Tribeca, ambos em 2017. Disponível na Amazon Prime Video e na Netflix.

Quinn Shephard escreveu, realizou e protagonizou o filme Blame, criando um enredo complexo e enigmático, com uma perspetiva audaz e inteligente.
Quinn Shephard escreveu, realizou e protagonizou o filme Blame, criando um enredo complexo e enigmático, com uma perspetiva audaz e inteligente.

Somos o que somos, 2013

Adaptado do filme de terror mexicano com o mesmo nome (Jorge Michel Grau, 2010), o filme Somos o que somos é a história dos Parkers, uma família discreta numa pequena cidade, que não levanta suspeitas de qualquer natureza, mas que também não inspira confiança. Desde o momento em que a mãe morre em condições misteriosas, as suspeitas instalam-se. Todos os atores brilham neste filme de contornos tenebrosos, os grandes protagonistas são Julia Garner (Ozark e The Assistant) e Ambyr Childers, como as filhas Rose e Iris Parker, e Michael Parks, como o (cada vez mais) desconfiado xerife da cidade, Doc Barrow. Elogiado entre os críticos, ganhou quatro prémios no Toronto After Dark Film Festival.

Todos os atores brilham neste filme de contornos tenebrosos, os grandes protagonistas são Julia Garner e Ambyr Childers, como as filhas Rose e Iris Parker
Todos os atores brilham neste filme de contornos tenebrosos, os grandes protagonistas são Julia Garner e Ambyr Childers, como as filhas Rose e Iris Parker

Duck Butter, 2018

Duas mulheres, insatisfeitas com a desonestidade que vêm nos encontros e relacionamentos, decidem fazer um pacto de passar 24 horas juntas na esperança de encontrar uma nova forma de criar intimidade. É este o argumento do filme Duck Butter, do realizador porto-riquenho Miguel Arteta, que reúne os atores Alia Shawkat, Laia Costa, Mae Whitman, Hong Chau e Kate Berlant para narrar uma comédia experimental. Alia Shawkat ganhou o prémio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Tribeca, com a prestação neste filme. Disponível na Netflix.

 Alia Shawkat ganhou o prémio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Tribeca, com a prestação neste filme.
Alia Shawkat ganhou o prémio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Tribeca, com a prestação neste filme.

No Man’s Land, 2017

Este documentário austríaco de 2017 relata os 40 dias em que Ammon Bundy e um bando de "patriotas" assustadoramente bem armados tomaram conta dos edifícios federais no Malheur National Wildlife Refuge, em Oregon, reivindicando "liberdade". David Byars, o realizador do documentário, não suaviza nem os cenários nem as cenas de ação. Disponível na Netflix. 

David Byars, o realizador do documentário, não suaviza nem os cenários nem as cenas de ação em No Man's Land - pelo contrário.
David Byars, o realizador do documentário, não suaviza nem os cenários nem as cenas de ação em No Man's Land - pelo contrário.
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