Portugueses dormem pior devido à pandemia, conclui estudo
Melatonina, a hormona do sono está em falta e a chegada da pandemia só contribuiu para acentuar a sua ausência. Segundo a OMS, as perturbações do sono afetam cerca de 40% da população – a insónia é o transtorno mais frequente.
Os sentimentos de preocupação, inquietação e incerteza que a pandemia nos trouxe, deixaram um grande impacto na saúde mental da população. O aumento do stress e da ansiedade veio posteriormente afetar também a qualidade do sono.
Segundo a farmacêutica Ampliphar, um estudo recente indica que 32% dos portugueses têm mais dificuldade em dormir depois da pandemia. Em comunicado de imprensa, Alexandra Freitas, a farmacêutica e Diretora Técnica da Ampliphar, explica que "A insónia tem efeitos negativos na saúde, (…) uma vez que se associa a sonolência diurna, falta de energia, ansiedade, depressão, irritabilidade, dificuldade de concentração e de atenção, problemas de aprendizagem e de memória." Acrescentou também que "a longo prazo, a privação do sono (…) reduz as defesas do organismo, aumenta o risco de problemas cardiovasculares, obesidade e diabetes.".
Alexandra Freitas menciona que os maiores causadores de insónias podem ser psicológicos, como o stress ou físicos, através de cafeína ou álcool em demasia ou de uma alimentação desequilibrada.
Quando se fala de melatonina, fala-se da hormona que está encarregue de regular o ciclo "sono-vigília". Ou seja, a hormona que é produzida na glândula pineal, quando está escuro. A glândula é sensível à luz e só está ativa quando há escuridão, só aí é que produz melatonina. Que é a hormona responsável por nos permitir relaxar e sentir menos alerta, para podermos adormecer. Com ausência de melatonina, estamos constantemente alerta. É a melatonina que contribui para conseguirmos adormecer mais rápido, no entanto, a sua "produção diminui com a idade e com estímulos como luzes fortes, televisão, computador e telemóvel."
Se quer melhorar o seu sono, Alexandra Freitas refere que o 5-htp (5-hidroxitriptofano) é um aminoácido natural que "ajuda o corpo a produzir mais serotonina - um neurotransmissor que desempenha o papel fundamental na regulação dos ciclos de sono-vigília e do humor. A falta de serotonina pode levar a instabilidade emocional, insónia e ansiedade". Também os extratos de lavanda e alecrim têm propriedades ansiolíticas e relaxantes, e são utilizados para regular o nível de stress e ansiedade, para poder melhorar a qualidade de sono.
Alexandra Freitas deixa mais alguns conselhos para um sono mais saudável:
- Deitar e levantar sempre à mesma hora, para criar rotina,
- Evitar comidas pesadas, cafeína, álcool ou nicotina antes de dormir,
- Praticar exercício físico ao longo do dia (no entanto, evitar praticá-lo pelo menos 4 horas antes de dormir),
- Evitar atividades stressantes antes de dormir,
- Fazer com que o quarto tenha um ambiente e condições adequadas para o descanso,
- Evitar longas sestas durante o dia.
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