BarNeário. De balneário público a tasca de petiscos algarvios
Chama-se assim em homenagem ao edifício logístico que ocupou este icónico jardim de Lisboa, desenhado por Raúl Lino. Estava fechado há 40 anos, mas agora petiscam-se aqui iguarias do sul e bebem-se cervejas artesanais.
Luís Filipe e Cristina Cabrita, persuadidos pelos três filhos que estudaram nas faculdades próximas, lançaram-se na árdua missão de abrir portas à Casa Raúl Lino, para fazer dela um restaurante com influências do sul. O processo foi longo e atravessou uma pandemia, mas eis que hoje os encontramos sorridentes e bem-falantes atrás do balcão.
das mais variadas conservas portuguesas, a acompanhar das cervejas artesanais Marafada ou dos vinhos biológicos como o Meia Praia, ou o Odelouca, do Algarve. Nas entradas há muxama de atum (€8), rolinhos de biqueirão (€5), tarteletes recheadas (€4), ou marinada de carapau picante (€7). A partilha continua adiante com as saladas (€4 a €9) e as tibornas (€9,50) de atum, cavala, lulas recheadas ou sardinhas, só para nomear algumas.
Os detalhes em madeira, na decoração, e as peças que os proprietários trouxeram do sul, do arsenal da família, como um enorme armário envidraçado e que tem expostas peças das avós de Luís Filipe (jarros e copos de vidros antigos, e uma balança, por exemplo), dão um toque pessoal ao sítio. E porque nem tudo é passado, há outros detalhes mais contemporâneos como as cadeiras de madeira clara ou as mesas de mármore branco e preto, que acrescentam motivos de charme ao BarNeário. No exterior há uma bela esplanada para se passarem tarde de tertúlias e brindes, sempre numa ótica de celebrar o convívio e a partilha.
Onde? Casa Raúl Lino, Campo Grande Quando? De terça a sexta-feira das 11h30 às 23h; sábado, domingo e dias feriados a partir das 09h30. Reservas 21 050 6118
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